terça-feira, 17 de junho de 2014

FÍSICA QUÂNTICA E COELHO NO FORNO

Num fim de tarde conduzia eu a minha lata velha de regresso a casa para preparar o jantar, quando ocupei a minha mente com dois pensamentos - O Gato de Schrodinger e coelho assado no forno.
            O schrodinger não é meu vizinho, e portanto o gato desse senhor não é aquele preto que insiste todos os dias em remexer o meu lixo. Na realidade o gato de Schrodinger não existiu sequer com pêlos, cauda e bigodes. Consistiu apenas numa forma mais visual de um físico austríaco explicar a estranheza das superposições quânticas (só o nome assusta), e que consiste na combinação de todos os estados possíveis de um sistema, ou seja, que o desgraçado do gato podia estar morto e vivo ao mesmo tempo dentro de uma caixa fechada.
Se é estranho pensar em gatos zombies através da Física, igualmente estranho é conjugar esses pensamentos com a imagem de um coelho esfolado dentro de um tabuleiro, o qual não sofreu um hipotético envenenamento por cianeto causado ou não pela detecção da libertação de uma partícula radioactiva, mas que alguém lhe deu uma paulada na cabeça para ser cozinhado com vinho, sal, alhos e ervas.
            Isto não é para tirar o apetite! A bem da ciência que nos fez evoluir carnívoros, a minha experiência consistiu em cozinhar o coelho definitivamente morto no forno, a qual resultou também sem dúvidas quanto ao estado do sabor como muito apetitosa.

Vamos ver se me lembro de tudo o que utilizei.
Para o coelho:
  • 1/2 Coelho;
  • Azeite;
  • Cerveja q.b.;
  • 1 Dente de alho;
  • Pimenta q.b.;
  • Raminhos alecrim;
  • Sal;
  • Molho tomate para pincelar;
Acompanhamento de puré de grão de bico e salada de alface e cenoura.

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