Num fim de tarde conduzia eu a
minha lata velha de regresso a casa para preparar o jantar, quando ocupei a minha
mente com dois pensamentos - O Gato de Schrodinger e coelho assado no forno.
O
schrodinger não é meu vizinho, e portanto o gato desse senhor não é aquele
preto que insiste todos os dias em remexer o meu lixo. Na realidade o gato de
Schrodinger não existiu sequer com pêlos, cauda e bigodes. Consistiu apenas numa
forma mais visual de um físico austríaco explicar a estranheza das
superposições quânticas (só o nome assusta), e que consiste na combinação de
todos os estados possíveis de um sistema, ou seja, que o desgraçado do gato
podia estar morto e vivo ao mesmo tempo dentro de uma caixa fechada.
Se é estranho pensar em gatos
zombies através da Física, igualmente estranho é conjugar esses pensamentos com
a imagem de um coelho esfolado dentro de um tabuleiro, o qual não sofreu um
hipotético envenenamento por cianeto causado ou não pela detecção da libertação
de uma partícula radioactiva, mas que alguém lhe deu uma paulada na cabeça para
ser cozinhado com vinho, sal, alhos e ervas.
Isto não é
para tirar o apetite! A bem da ciência que nos fez evoluir carnívoros, a minha
experiência consistiu em cozinhar o coelho definitivamente morto no forno, a
qual resultou também sem dúvidas quanto ao estado do sabor como muito apetitosa.
Vamos ver se me lembro de tudo o que utilizei.
Para o coelho:
Vamos ver se me lembro de tudo o que utilizei.
Para o coelho:
- 1/2 Coelho;
- Azeite;
- Cerveja q.b.;
- 1 Dente de alho;
- Pimenta q.b.;
- Raminhos alecrim;
- Sal;
- Molho tomate para pincelar;
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